Prefiro prender os meus pensamentos,
Escolho contos no lugar de sentimentos
O amor trás consigo ciúmes e medo.
A mente é infinita, se cria e ré-cria
Não exige lógica, é livre feito ventania!
Eu como maré, vou para onde a onda der.
Se por acaso, a minha onda quebrar no teu barco
Fico mansinha, mais parecendo uma lagoa no meio do mar
Até o sol ocupar o seu lugar, ofuscado pelos raios,
volto a ser maré e lá do horizonte, permaneço sereninha.
No meio de outros barcos não te confundo,
doces sorrisos me ponho a ensaiar...
Esperando o dia que este horizonte não mais deixarás
e em alguma noite mansinha, o teu barco ser tornará
a lua que todo dia beijará o meu mar!